sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A minha afilhada Rosita

Recebi uma carta de Natal da minha afilhada Rosita natural de Moçambique, e que me mandou uma fotografia. Está muito grande e bonita.



Aos meus amigos recomendo que leiam estas palavras que transcrevi da Associação Helpo, e que percam um pouco de tempo para a conhecer.

Há sítios, diferentes de onde nós vivemos, onde pais como você não podem mandar os filhos à escola. Onde filhos, como você, a primeira coisa que dirigem a um estranho é um pedido: cadernos, canetas.

Nesses sítios a escola é muitas vezes um lugar estranho ao abrigo de uma árvore, concebido por uma trégua da chuva. A saúde é uma luta diária contra a desinformação e mitos tornados dogmas porque nunca ninguém os desmentiu. A comida não é mais do que um canal para a sobrevivência e os agasalhos não podem obedecer ao desgaste ditado pelo passar do tempo porque não conhecem substitutos. Nesses sítios há milhares de pessoas que não podem escolher o seu futuro porque uma escolha pressupõe sempre uma alternativa.

Você pode representar essa alternativa. Um gesto pequeno seu pode gerar algo maior do que imagina e ter esse poder é ter também a responsabilidade de usá-lo.



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